domingo, julho 01, 2012

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Eu que estranhamente vivo
que estranhamente amo
que estranhamente sonho


Sou a mesma que regularmente morro
que regularmente odeio
que regularmente realizo...

Eu que sou "sete ou setenta", "sente se tenta".

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Respirar ... Soltar ... Respirar ...

Viver... Continuar... Parar. Continuar...
Caminhar... Parar. Continuar...
Sonhar... Parar. Continuar...
Cativar... Parar. Continuar...
Proteger... Parar. Continuar...

Gritar... Continuar... Parar.
Odiar... Parar. Parar.
Afogar... Continuar... Parar.

Amar... Continuar... Amar...

sexta-feira, novembro 18, 2011

Antibiótico

23:23.
Eis que a superstição popular, tola e pobre o fez viajar em meus sentimentos confusos. Confusos por não saber a hora de parar ou de prosseguir. Se ao menos ele fosse sensível o suficiente para ouvir o que seu Deus gostaria que ele ouvisse nesse momento... ah... Mas ele sabe bem o que Ele diria! Diria que quanto mais se avanço, quanto mais se insiste e quanto mais se deseja, mais se morre. Sim, morte. Porque quando o ar começa a faltar e quando não mais se sente os pés no chão é o início de uma das várias mortes que temos ao longo da vida.
E quando ele resolveu querer interferir no curso natural das coisas, pôde ter certeza, estava em estado terminal. Não aguentava mais saber que estava sendo consumido por aquela doença, a qual recusava dar qualquer tipo de nome. E o pior era sabe que sua cura existia e estava junto dele dia e noite, mas de nada adiantava. Estava morrendo mais uma vez, e clamando por forças externas (e extremas) por ajuda! Mas, covarde que era, tinha medo de colocar tudo a perder, inclusive sua cura.
A cura. Ah! A cura!! Estava lá, mas ele não podia tocá-la, não podia se curar. Temia que quando tocasse aquilo que acreditava ser sua cura o efeito fosse contrário e  acelerasse o processo de deterioração de suas vísceras.
Melhor morrer aos poucos do que decepcionado.

segunda-feira, outubro 31, 2011

Lisbela, a prisioneira

(As correntes do convencional não mais a prendem com a mesma intensidade)
Mas seu corpo pede, sua alma suplica por um pouco menos de agonia. 
Liberta-te de ti mesma!

(Porque libertar?)

Prisioneira da própria  existência
Busca pelo que antes era condenável 
(mas sua mente ainda não acha louvável.)

Quer experimentar o novo, que apresentar o novo.
Saber que gosto tem e finalmente definir o que lhe convém.
(sem pesos).

I'm back

Desapareci, mas fui encontrada.

domingo, junho 26, 2011

(...)

Não me perca porque eu desapareço.

domingo, junho 19, 2011

O silêncio se transforma em pranto
E com o som de confortantes gargalhadas
as lágrimas vão cessando.