quinta-feira, dezembro 17, 2009

Elegância


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada. É possível detecta-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.É possível detecta-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detecta-la em pessoas pontuais. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está. Oferecer flores é sempre elegante. É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso... É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante o silêncio, diante de uma rejeição. Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo. É elegante a gentileza... Atitudes gentis, falam mais que mil imagens. Abrir a porta para alguém... é muito elegante. Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante. Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma... Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação. Mas tentar imita-la é improdutiva. A saída é desenvolver a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “com amigo não tem que ter estas frescuras”. Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.

Martha Medeiros.

A carta de um Homem


Vi esse texto em um outro blog e achei muito legal:

"A carta de um Homem (sobre as Mulheres)

Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção. Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual. Isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas. As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas.... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo.
As muito magrinhas que desfilam nas passarelas seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays, e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são muito retas e sem formas, e parecem agredir o corpo maravilhoso das mulheres. Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato são equivalentes a mil viagras.
A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa... sem graça. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas. Por que razão as cobrem sempre com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras, e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão, e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão. É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulímiaca e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.
Entendam de uma vez! Procurem agradar a nós, e não só a vocês; porque nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas e maravilhosas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é simplesmente linda!
As jovens são lindas... mas as de 30 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por Karina Zzocco, Eva Longaria, Angelina Jolie ou Demi Moore, somos capazes de atravessar o Atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas, que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto, uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento, ou está se auto-destruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio, alegres, e que sabem controlar sua natural tendência à culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se sabota e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol', nem em Spa... viveram!
O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de casarias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-no!
Cuidem-se!
Amem-se!
A beleza é tudo isto. Tudo junto!

Assinado: UM HOMEM"

domingo, outubro 04, 2009

É uma variável...


... a sua existência, que me irrita e me deixa feliz ao mesmo tempo. É uma mistura de dor e prazer, ódio e amor, doença e cura.



O que é que se pode esperar da relação entre duas pessoas? Quando eu digo relação, não me refiro apenas ao homem e a mulher que se amam, me refiro a qualquer situação em que o ser humano se relaciona com outro, seja por meio de uma amizade, uma rivalidade, um flerte, um bom dia, um "por favor, quero o de sempre" ou sei lá, coisas do dia a dia.
Eu não sei ao certo o que é que faz o início de qualquer relacionamento. O ser humano tem a real necessidade de possuir pessoas com quem ele possa socializar, e o conjunto de confiança, respeito, carinho e blá blá blá é algo que simplesmente acontece, sem nenhum esforço palpável. Certas coisas nós não temos que tentar explicar e sim viver e aceitar, principalmente se for algo que nos faz bem.
Para tudo existe um oposto. E nem sempre a recíproca é verdadeira e é aí que o ser humano começa a agir de maneira "inadequada", quebrando regras e costumes.
Hoje eu estou vivendo com medo. Medo de ser feliz. E o meu medo tem razão de ser, afinal de contas tudo tem um preço a ser pago, inclusive a felicidade. Agora, vamos combinar: dá para ser feliz com tanta gente egoísta que está pouco se lixando pra sua existência ou para a sua felicidade, realização pessoal e essas coisas todas que fazem bem para a gente?

...

O meu ideal de felicidade é o mais simples que se possa imaginar, mas não, eu não vou compartilhar com você. A única coisa que eu vou dizer é que eu dependo da colaboração de várias outras pessoas para realizar pelo menos parte desse ideal.

Eu gosto de fazer as pessoas felizes. E tenho a esperança de existirem mais pessoas com as minhas ideias em algum lugar.

sábado, outubro 03, 2009

E se eu me calar?

Talvez seja uma saída, mas não a solução.

Eu vejo as pessoas viverem de uma maneira totalmente insegura, parece que elas estão o tempo inteiro andando em uma corda bamba e vão cair se não manterem a pose e a concentração. Isso é assustador e intrigante ao mesmo tempo: será realmente possível um casal que está junto a pouquíssimo tempo trocar juras de amor e eternidade juntos? Será possível que as pessoas realmente se tornem "melhores amigas para sempre" da noite para o dia? Sei lá, talvez seja possível. Mas na minha opinião o mundo é um tanto quanto hipócrita e tosco.
Eu prefiro viver com os pés no chão e caminhar da maneira que eu quiser, sem me preocupar de estar em um lugar alto, estreito e desconfortável correndo o risco de cair a cada segundo.

terça-feira, maio 19, 2009

Mimi, simplesmente Mimi.

Hoje o dia não foi nada agradável. Pra resumir tudo, uma pessoa muito querida, mãe de uma super amiga morreu "de repente". É claro, que, a morte pode vir a qualquer momento e é verdade também que é a única certeza que nós temos. Mas a dor da perda é irreparável, não tem jeito. A pouco tempo, o pai de uma outra super amiga morreu de uma forma super estúpida. Eu procuro não ficar me perguntando o "porquê" das pessoas morrerem, afinal de contas, a morte faz parte da vida e a gente tem que dar um jeito de se acostumar.
Agora, falar da Mírian, a "Mimi", é falar de uma pessoa simplesmente maravilhosa, de bem com a vida, para cima, fofa, carinhosa, enfim, uma mãezona para todos. E com todas essas características, ela conquistou a simpatia, o carinho e admiração de muita gente. Hoje, no velório dela, tinha bastante gente! E acho que essa "quantidade" foi reflexo e prova do quanto ela era querida pelas pessoas.
Muitas pessoas choraram, ficaram chateadas com a perda e tudo mais, mas eu não senti vontade de chorar. É claro que eu estava triste, mas ao mesmo tempo eu me sentia aliviada porque naquele momento eu tive a certeza de que ela estava em um lugar maravilhoso, bem, tranquila, livre dos problemas carnais, etc, etc, etc.
A minha mãe costuma me dizer uma coisa que de certa forma me consola um pouco; ela diz que Deus quer as MELHORES pessoas ao lado dEle.
A Mimi vai deixar saudades, com certeza vai.

...

domingo, fevereiro 08, 2009

Roda, roda, roda... Random, random, random...


"Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu .. A gente estancou de repente ou foi o mundo então que cresceu .. A gente quer ter voz ativa no nosso destino mandar, mas eis que chega a roda viva e carrega o destino prá lá ...Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda pião, o tempo rodou num instante nas voltas do meu coração..."

Roda Viva - Chico Buarque

segunda-feira, janeiro 19, 2009

It's only love and that is all...

Amor. Amor é uma palavra doce, e toda vez que nós a lemos ou ouvimos nós sentimos algo bom. Algo que, eu na minha ignorância humana que só "uso" 12% da minha capacidade intelectual, não sei descrever. Lamentável.
Eu não sou religiosa, mas confio em Deus e acredito que as doutrinas dEle são as melhores. A definição de amor feita por Deus é magnífica e merece toda atenção porque as pessoas tem distorcido esse significado. Aliás, minto, as pessoas tem criado significados e isso é realmente grave. Cada um pensa de um jeito e é por isso que o mundo está essa bagunça! Não estou dizendo que você não deve ter opinião, mas pelo menos as autoridades deveriam entrar em um consenso. E esse consenso deveria envolver amor. Então, o que é o amor, afinal? Amor não é ter um namorado lindo, não é beijar na boca, não é sexo... Essas definições (como eu disse antes) foram inventadas; amor é:

Coríntios, capítulo 13, versículos 1 à 7.
Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvinientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; TUDO SOFRE, TUDO CRÊ, TUDO ESPERA, TUDO SUPORTA.


Então, queridos, pratiquem essas palavras. Viver com amor é básico. Não precisa ser rico, ou pobre, afinal o nosso maior tesouro são os nossos princípios.